domingo, 4 de outubro de 2009

Tem remédio?!

Gente. As melhores e mais engraçadas declarações femininas nem sempre surgem nos badalados banheiros femininos lotados, geralmente alcoólicos e espontâneos. Às vezes a gente se surpreende no MSN também. No meio da tarde. No trabalho. Do nada. Querem ver?

“Amiga. Eu sei que vc deve estar super ocupada .... E eu tbm to, mto... Mas preciso falar.....
Mulher..
To com um tesãooooo....
Do nada!...
Tava aki na minha cadeira de boa.... Trabalhando.
E, de repente, começou a subir um calor...
Nossa, mulher, ou é tesão ou é menopausa!!!...
Já saí para fumar. Já andei..
Comi um bombom..
E nada passa.
Se vc tiver algum remédio que não seja sexo ou outras de suas formas,
me responde.
Beijo.”


Obs: Eu não soube responder, rs. Se alguém souber...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Boas explicações para um bom fora



Antes que complete um mês desde o último post e eu me acostume com a ideia de um mero texto mensal, estou eu aqui de novo, para mais uma prosa ervilhística. Indo diretamente ao ponto (o que difícil para nós [e difícil para ‘eles’ em uma certa conotação, rs]) vou discorrer sobre os foras. Sim, aquela coisa chata que acontece com todas nós constantemente, mas que floreamos, detalhamos e tentamos explicar, ignorando o mais óbvio.

Para facilitar a sua vida leitora, e a minha também, desenvolvi uma lista de desculpas que as mulheres costumam criar quando um cara não está nem um pouco afim e fica fazendo um doce (eles também fazem!) ou simplesmente some. Isso vai te economizar tempo, pois, além de levar um fora, você não vai ter que ficar gastando neurônio para explicar a situação para si mesma e/ou para os outros. É só colar da listinha.

São as desculpas mais tradicionais que costumamos ouvir em rodinhas femininas, banheiros, e conversas ervilhísticas onde quer que seja. Mas, como eu não gosto de generalizar e colocar todas as mulheres na ‘vala comum’, eu vou deixar aqui, também, uma segunda lista, com justificativas mais originais, algumas delas, talvez, inéditas, para você arrasaaaaaar entre suas amigas. Coisa para mulher moderna.

Here we go girls!


Cinco explicações tradicionais para um tradicional fora:


- “Ah, ele está acabando de sair de um relacionamento complicado... Não posso pressioná-lo, ele está no tempo dele, mas ele me adora, vai dar certo, você vai ver”;

- “Ele está com medo. Está com medo de lidar com esse sentimento novo e intenso que tem por mim. Os homens não sabem lidar bem com isso, não é?!”;

- “Ele tem um bloqueio emocional. Os namoros anteriores o deixaram frustrado, ele está meio descrente, não quer apostar agora em um novo relacionamento. Por isso está indo com calma, mas está indo. Altamente compreensível”;

- “Ele está confuso, precisa só de um tempo. Precisa se encontrar, se redescobrir, sair com os amigos, fazer o que gosta, ficar um pouco sozinho, mas ele me curte muito, dá pra ver nos olhos dele”;

- “Ele está inseguro. Ele é de libra, eu vi. Librianos demoram a tomar decisões, porque têm medo de errar. Insegurança pura”.


(foi difícil, bem difícil parar na quinta explicação... Só de signos, tem mais onze! Mas, vamos à próxima)



Cinco explicações originais para um tradicional fora:


- “Complexo de Jocasta, é isso! A mãe dele tem um amor doentio por ele, uma fixação, e eles não se relacionam bem. Então ele espelha essa obsessividade nos relacionamentos amorosos, e acha que vai sempre ser assim. Com um pouco de terapia ele será outro homem”;

- “O cruzamento dos nossos mapas astrais não foi auspicioso. A sincronia não deu em um bom resultado. A quarta casa astrológica em que ele está, somado ao planeta regente – que conflita com o meu regente – resultam em uma insegurança e uma superficialidade incrível. É puramente astrológico. Os astros estão jogando contra”;

- “É uma questão sociocultural. Ele é igual às pessoas em torno dele, eles não têm o hábito de demonstrar afeto, carinho, essas coisas, mas sentem. É só o jeito dele, ele aprendeu que é assim”;

- “É um karma. Conexões de vidas passadas. Uma mulher me falou que tivemos um encontro muito conturbado na última encarnação, e que isso ainda será refletido e trabalhado nas próximas três”;

- “É a contemporaneidade e a libertação feminina que estão deixando os homens encabulados e com uma eterna síndrome de peter pan. Ele não quer crescer e se relacionar como homem, por isso está me evitando. É medo de si mesmo, de enxergar o mundo atual em que todos vivem e de me enxergar como mulher”.


É isso. Espero que o próximo fora, se vier (espero que não venha, mas virá) seja mais confortável. E se tiver outras desculpas boas, deixa um comentário aí (mulheres, comentem, juro postar mais, rs). Quem sabe a gente lança o ‘Top Dez’ depois, né não?!

domingo, 19 de julho de 2009

A serial killer de depiladoras


Se tem uma coisa que irrita mulher é o tal do pêlo. Coisinha pequena, chatinha, irritante, feiosa e que causa um incômodo inversamente proporcional ao seu tamanho. Aí acontece o seguinte: tirar pêlo da sobrancelha, tirar pêlo das axilas, tirar pêlos das pernas, coxas, virilha, tirar o “bigodinho”... Eu fico pensando “Meu Deus, por que a gente já não nasce sem pêlos nesses lugares?”.

Deve ser um dos nossos karmas, passar a vida arrancando pêlos. Pelo menos (“pelo menos” adoroooo ahahahahah) a gente dá emprego a depiladoras. Eu nunca vi uma que tivesse uma agenda vazia. Está sempre cheia, tem sempre fila. Hoje eu não freqüento mais (eu faço em casa tá gente?!), mas me lembro a primeira vez em que fui.
Mocinha, idade chegando, sempre vem a mãe da gente e diz “filha, está na hora”. Tipo o primeiro absorvente, ou o primeiro sutiã. Aí ela te leva em uma depiladora de confiança, que vai saber te tranqüilizar e que tem uma cera quente maravilhosa, de preferência com mel.

Gente. A primeira virilha depilada ninguém esquece. Primeiro porque dói pra burroooooo! Dá vontade de gritar – e tem gente que grita, muito. E, segundo, porque você, mocinha, fica em posições que só a sua ginecologista tinha te visto antes. Aí vem uma mulher que você nunca viu na vida, te mete a mão, te lambuza com aquela cera melequenta, e puxa tudo, parecendo que parte da sua alma foi junto com aqueles pêlos. ‘Pelo’ Amor de Deus.

Mas, como tudo na vida, você se acostuma. Afinal, tudo tem preço, e ficar bonitinha custa horrores. Eu, graças, fujo das desconhecidas me arreganhando e faço tudo sozinha em casa. Abandonei aqueles ambientes traumáticos de quartos de depilação. Quanto baixo astral tem por ali? Quanto gritos, gemidos de dor? Quanta ‘coisa feia’ aquelas depiladoras já não viram e tiveram que passar a mão. Ah, não. Não, não. Em especial, vez e outra em que retorno a esses ambientes, não consigo deixar de lembrar de um fato.

Certa vez, há muito tempo, quase uma mocinha, rs, uma amiga veio me contar uma história. Desesperada. Ela se fechou no quarto comigo. Os olhos assustados, as palavras receosas. Ela disse que precisava desabafar, contar uma coisa, mas estava com vergonha. Ela era do tipo muito pudica, resguardada, recatada e toda sorte de adjetivos afins que você imaginar. Muito mesmo.

Apesar de tudo isso, ela foi enfrentar uma depiladora. Foi sozinha, sem contar para ninguém, depilar a virilha. E ela me contou tudo depois. Chegando sua vez de ser atendida, ela deitou-se na maca para o procedimento. A depiladora grande, gorda e insensível pediu-lhe para arrancar a calça. Ela arrancou e ficou ali, de calcinha, alva e casta, esperando o serviço, apreensiva.

De repente, a mulher lhe puxou a calcinha, toda, até os joelhos. A menina quis morrer. Parecia que estava do avesso. Cera de um lado, grito contido de outro, pinça finalizando, bla bla bla.. Aquele procedimento que todas nós conhecemos. E a pura e casta amiga lá, de perninhas trancadas e dedos gelados.

Quando o pesadelo parecia haver terminado, a monstruosa depiladora disse “Minha fia, você quer que ‘cava’ mais?”. A menina não entendeu bem o que a depiladora queria dizer, mas se ela estava dizendo, deveria ser porque precisava, não era mesmo? Sem querer contrariar, ela disse, em palavras miúdas, quase sumindo no ar, “sim, pode cavar mais”.

Então a mulher pediu que ela ficasse de quatro na maca. Ahhhh! Que pesadelo! Ela me contou que parecia que todo o seu sangue havia subido para a cabeça e ela sentia uma vermelhidão e um formigamento por toda a face. Vergonha. Medo. Tensão. Socorrooooo! De novo, vontade de sair correndo, mas a vergonha a paralisou, a petrificou, e ela nada pôde fazer além de atender aquela megera com uma espátula lambrecada na mão. Ficou de quatro.

Pois bem, posicionada, vocês já sabem o que aconteceu. Nádegas a declarar, rs. Ela tomou naquele lugar – sem perdão pelo trocadilho, rs. Minha amiga ficou horrorizada, sua cabeça parecia latejar de vergonha me contando aquilo e ela disse que jamais passara por situação tão constrangedora em toda sua virtuosa vida.

Sinceramente, temo por ela. Não a vejo há anos, desde algum tempo depois que o fato ocorreu. Não tive mais notícias. De repente, ela pode ter sumido e virado naturalista, vive em uma praia nudista e não se depila. Ou continua na cidade, seguidora da Vera Fischer. Ou, quem sabe, transformou-se em uma serial killer de depiladoras.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

TPM



Descrição da Patologia e Nomenclatura Aplicada:

Tá Porra Mermãoooooo!”
Tudo Porcaria Mesmo!”
Tranqueira, Palhaço, Malditoooooo!”
Truculenta, Perigosa e Malvada”

Essas são apenas algumas das interpretações possíveis para um mal que toma conta das mulheres periodicamente, que é a TPM (Tensão da Puta-que-pariu Mequetrefre-de-uma-figa, ou simplesmente Tensão Pré-Menstrual [vulgarmente conhecida também como “empata-foda”]).

Essa Tremenda Porcaria Maldita acontece todo mês, nos dias que antecedem a menstruação. Na verdade, a palavra “Pré”, que faz parte da sigla, é apenas um eufemismo idiota que inventaram para que nós, mulheres, nos sentíssemos um pouco mais confortáveis, achando que, junto com o sangue, os problemas fossem embora também.

O que ocorre, no entanto, é que nada passa. Os incômodos absorventes passam a ser apenas mais um problema, em meios aos “pres” problemas. Uma chatice. De fato, analisa-se que a TPM tem uma segunda vertente: a TDM (Tensão Desgraçada de Merda [ou Tensão Durante Menstruação]). Em alguns casos mais crônicos, a TDM também é chamada de “Te Desço a Mão!”.


Sintomas e Efeitos Colaterais

Os sintomas são bastante variáveis de uma mulher para outra, embora qualquer ser humano em estado normal de equilíbrio possa identificar a patologia em alguns minutos. Os sintomas iniciais costumam ser dor de cabeça e dor nas costas. Às vezes tão fortes, que parece que você apanhou de alguém. É destes sintomas que surge a agressividade. Como você acha que alguém te espancou, quer revidar. É apenas justiça.

Grande parte das mulheres sofre de cólica. Eu não vou entrar muito nesse assunto, porque eu não tenho cólica (aviso: já estou com arruda por toda parte, e pingentes e mais pingentes de pimenta, olho turco e tudo mais. Sua inveja não vai grudar em mim! [ahahahaha]). Mas, quem tiver um depoimento tocante sobre o assunto, pode deixar por comentário, por favor.

A mulher, quando menstruada, fica sangrando algo entre 3 e 7 dias. Isso gera uma série de efeitos colaterais. O principal deles é a influência sobre o psicológico. Me respondam: qual é o animal, por toda a face terrestre, que sangra por 7 dias, ininterruptamente, e não morre??? Não existe. Só nós, mulheres. Portanto, é difícil acreditar que a gente vai conseguir chegar ao fim de mais uma menstruação. Então, com o pezinho na cova, a gente fica sensível, faz tempestades em copo d’água, chora com comercial de margarina, fica triste se quebra a unha, quer se matar se alguém grita com você...essas coisinhas. Bastante justificável.

Outro lance complicado neste ponto, de achar que vai morrer de tanto colocar sangue para fora, é que você quer comer tudo de uma vez. Não quer partir para o mundo imaterial sem provar umas últimas guloseimas deste mundo. Aí o bicho pega... Não sei como é estar grávida, mas quando menstruada, eu tenho desejos e mais desejos com comida. E tem que ter gordura, tem que ser gordo, muito gordo! ( e tem que ser muito).

Normalmente a mulher já fica inchada no período. Aí ela come que nem uma vaca, e fica pior ainda. A pele fica horrível, enche de cravinhos e espinhas. Soma-se a isso à “síndrome do vou morrer”, e pronto, uma bomba na auto-estima. Nenhuma roupa serve, nada fica bonito e nada funciona.

Além do mais (gente, sim, ainda tem mais!) têm os gastos todos do período: absorventes, máscaras faciais, remédios para cólica e dor de cabeça, desejos alimentares e outros. Um rombo no orçamento.

Tratamento

Não tem tratamento. Não tem cura. (É que nem gripe: às vezes consegue-se aliviar uns sintomas, rs).


Indicações

Mulheres: Você não está sozinha no mundo. E você não vai morrer, acredite. Use a filosofia do “só por hoje”.

Homens: Usem com moderação (e paciência).

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Té a Próxima Mulherada!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

A importância da máquina de lavar na evolução feminina


A máquina de lavar foi e continua sendo um marco na história da evolução feminina! Acredito que toda mulher tem sua trajetória definida entre “a.M” e “d.M”, que nem as datas antes e depois do filho do Homem. Aliás, máquina de lavar só pode ser coisa de Deus! Coisa linda!

Se você é uma mulher que nasceu em berço de ouro e uma bem paga funcionária lavava suas fraldas, esqueça esse texto, não vai lhe fazer sentido. Mas, se não, pergunte a sua mãe como ela lava suas roupinhas cheinhas de...

Bom, merda à parte, quero lhes contar como foi a minha primeira máquina de lavar. Eu morava sozinha, numa kitinet, com aquelas áreas de serviço ínfimas com um tanquezinho minúsculo. Um lençol incomodava, minha gente. Dois lençóis incomodavam muito mais. Dois lençóis e uma calça jeans incomodavam incomodavam incomodavam muito mais. Era um martírio, o mármore do inferno.

Meus tempos de folga eram, em parte, transformados em cálculos milimétricos de roupas a serem lavadas. Dia de lençol e jeans era pior que primeiro dia de menstruação. O sabão roia os dedos, a água amolecia as unhas. Não existe produto de lavar roupa da Victoria’s Secret, uma pena. As noites à beira do tanque eram frias, solitárias e molhadas.

Até que um dia eu ganhei uma máquina de lavar, a sonhada máquina de lavar! Parecia que haviam aberto as portas da esperança pra mim, com o eletrodoméstico em um palco giratório todo iluminado e o Silvio Santos do lado.

Que felicidade! A partir daquele dia, minha vida social melhorou muito. Eu não precisava mais recusar convites pra sair porque o cesto de roupas sujas estava cheio. Eu descobri que ter hora livre é um máximo e me deparei com um universo de coisas novas a desvendar.

Hoje eu coloco oito quilos de roupa lá, jogo sabão de um lado da gavetinha, amaciante do outro, seleciono o programa desejado (gente, é incrível, tem pra roupa colorida, roupa delicada, roupa pesada, limpeza rápida, demorada... a máquina sabe melhor que eu o que fazer com tudo!) e pronto, tenho um intervalo super legal até ter que estender a roupa no varal (alguém já inventou uma máquina que faça essa parte?).

Eu fiz mais amigos, aprendi a diferenciar os tipos de cerveja, passei a assinar mais revistas, minhas mãos voltaram a ser delicadas, perdi a vergonha das unhas mal feitas, aumentei o número de contatos do msn, passei a ler mais, ver mais televisão...Até criei um blog, vejam só!

Esse é meu depoimento sincero sobre a importância da máquina de lavar na minha evolução como mulher. Tive tempo, também, para começar a fazer outras coisas (como limpar debaixo dos móveis hahahahah). Ok, tive mais tempo para a vida, um pouquinho mais, porém importante.
Bom, já ouvi o barulho. Vou estender a roupa e volto já. A máquina fez todo o serviço, e eu aqui, escrevendo esse texto. Que maravilha. Aproveite a redução do IPI e adquira já a sua também, rs.

domingo, 19 de abril de 2009

Entrevista!


Ladies and ladies! (ok, gentleman também)

Hoje vocês encontram neste blog verde, ervilhístico e que cheira a baunilha, um bate bola com três moçoilos. Não é futebol. Nem sexo. Apenas perguntas e respostas sobre coisas simples e que, de vez em quandpo, rs, a gente complica. Não porque sejamos seres complicados, jamais. É que somos portadoras únicas de um hormônio chamado HCHFH (High Complexity Hormone From Hell).

Hormônios à parte, vamos ao que interessa.

Participantes:

1)
Nome: Eduardo Luiz de Oliveira
Idade: 27
Estado Civil: solteiro

2)
Nome: Lucas Brandão Lopes
Idade: 23
Estado Civil: Solteiro

3)
Nome: Dennis Rodrigues
Idade: 22 anos
Estado Civil: Solteiro


Here we go babies:

O que mais gosta em uma mulher?

Eduardo: Fisicamente, a boca.
Lucas: O sexo.
Dennis: O olhar.

O que menos gosta?

Eduardo: Burrice.
Lucas: Palavras demais, tentar ser o que não é!
Dennis: Senso comum.


Que tipo de mulher faz o seu estilo?

Eduardo: Não existe um tipo de mulher! Muitas mulheres conseguem ser lindas, graciosas, inteligentes e engraçadas, cada uma com seu jeito de ser. Se ela reunir pelo menos essas três últimas qualidades, já faz meu estilo.
Lucas: As com personalidade forte!
Dennis: Aquelas desprendidas de rótulos.

Considera-se algum tipo de canalha? Por quê?

Eduardo: De acordo com as descrições de canalha que li nesse blog, sim! E se quer saber o tipo de canalha, me encaixo em pelo menos três das descrições. hahahaha
Lucas: Não. Porque não minto, não sacaneio e não crio expectativas nas garotas.
Dennis: Não me considero, embora o mundo inteiro não concordar, mas a canalhice que utilizo é apenas para superar meu lado tímido-travado-nerd com as mulheres. Sacanear de fato nunca aconteceu.


O que você acha infalível na hora de conquistar uma mulher?


Eduardo: Nada é infalível! A melhor maneira seria uma combinação de charme, beleza (sim, considero isso importante), boa aparência, um bom papo e claro, poder de persuasão. Se o cara souber usar essas coisas a seu favor, tem excelentes chances de se tornar um grande canalha! Ou o homem que toda mulher quer!
Lucas: Se o lance for firmeza a sinceridade cai bem, o olho no olho, a franqueza, e o dizer o se que sente. Assim é mais legal, rápido e fácil!
Dennis: Por mais que a MENTIRA seja a arma mais infalível do mundo, prefiro utilizar a seguinte técnica: exaltar alguma qualidade que a moça tem.


Você prefere uma mulher cheia dos “acessórios da beleza” (última postagem) ou mais natural? Por quê?


Eduardo: Gosto de mulher que se preocupa com a aparência. Sou totalmente a favor de qualquer coisa que as deixem mais bonitas. Que homem não gosta de uma mulher bem vestida, cheirosa e bem cuidada? Não tenho nada contra as chapinhas, saltos, maquiagens... Muito pelo contrário. Sou a favor também dos silicones, lipos e afins. Não importam os meios utilizados pra ficar bonita, o importante é o resultado!
Lucas: Gosto mais das naturais que buscam através da simplicidade a beleza. Roupas simples com estilo, maquiagem leve, acessórios discretos e bonitos. Aquelas que acordam com o olho inchado, o cabelo bagunçado, mas ainda são as mesmas.
Dennis: Natural, é lógico!!! Vaidade demais nunca é legal, a mulher muito vaidosa é um porre, não tem bom humor.


“(*) Doce” funciona com você?

Eduardo: Funciona com todos os homens! Claro que depende da situação e da mulher. Tem aqueles casos que, quando a mulher começa com frescura, o cara já parte pra outra. Mas com certeza, todo homem, sem exceção, já correu ou vai correr atrás de uma mulher que fez um docinho.
Lucas: Nops, mando logo pastar, perco a paciência. O negócio é a franqueza. Quer, quer, num quer fala logo!
Dennis: Nunca!

Quando você dá um fora, é sincero ou usa uma daquelas desculpas prontas tentando evitar uma situação mais constrangedora?

Eduardo: Sou sincero! Não vejo nada de constrangedor em dizer (de maneira educada) que não estou a fim da pessoa.
Lucas: Depende da ocasião. Se a relação sempre rolou com sinceridade, sou sincero. Se rolou com aquelas desculpas esfarrapadas, darei uma desculpinha beeem medíocre!
Dennis: No caso de fim de relacionamento sempre fui sincero, mas “fora” simples de balada é muito mais fácil usar as desculpas esfarrapadas (-Nossa! Adoro aquela banda, já volto aqui.)


(E aí, homem é tudo igual? Rs...)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Super-Ervilha, ativar!

Lá se vai mais quase um mês entre um post e outro, oh god! As atualizações semanais, que vinham acontecendo bem, foram sendo engolidas pelo cotidiano. Meus motivos e um comentário que eu ouvi outro dia é que darão luz ao post de hoje.

“Por que é tão difícil ser mulher? Acho que eu preferia viver naquele tempo em que a vida da mulher era ficar bonita, cuidar dos filhos e esperar o marido chegar em casa”. Foi esse o comentário. Em tom de brincadeira, pois quem o disse é uma mulher das mais independentes e trabalhadoras. O fato é que, ainda sendo assim, ainda que brincando, ela disse. E isso demonstra que todas nós temos aquela hora estafante, de crise “(d)existencial”.

Por que, caracas, fazer parte desse mundo das ervilhas é uma coisa de louco! A gente é e deve ser muita coisa ao mesmo tempo: trabalhadora querendo sucesso profissional, dona de casa, amiga, mãe, namorada, esposa, filha, bonita, antenada, estudante, e bla bla blás.

Como conciliar tudo isso e ser tudo isso com eficiência (ainda mais nos dias de TPM)??? É desesperador pensar que o dia só tem 24 horas e você, mulher, é cobrada para ser supimpa no trabalho, para ter uma casa limpa e organizada (e depois da faxina ainda ter mãos macias e unhas bonitinhas), para ter tempo para a vida social, fofocar com as amigas, saber dos babados, ver gente, paquerar, ser inteligente e antenada com tudo o que está rolando. E se, ainda, você tiver um compromisso amoroso, prepare-se para uma maratonaaaaaa! Depilação frequente e inadiável (ninguém aprecia “Vera Fischer”), atenção exclusiva algumas vezes ao dia, uns probleminhas para resolver de vez em quando e disposição sexual. E se, mais uma vez, ainda, você tiver filhos... Bom, deixa pra lá. Quando eu tiver um eu escrevo sobre.

Bom, foi pensando em tudo isso, e vivendo essa loucura deliciosa que é ser mulher (eu a-d-o-r-o [deve ser porque eu nunca tive cólica {morram de inveja! rs!}]) que eu pensei em algumas estratégias pra gente ir driblando o tempo e conseguir fazer boa parte daquilo que nos torna mulheres das boas, ervilhísticamente falando:

Lição 1: Arrumando a casa, ficando bonita e fazendo o social


- Prepare-se para fazer aquela faxina que sua casa precisa e só você sabe fazer. Claro que isso é no final de semana, ou de madrugada, porque o tempo que você vai precisar só encontra nesses dois períodos citados.

- Ente no seu msn.

- Deixe o telefone por perto.

- Coloque um creme super-power nos cabelos e uma touca. Eles estarão hidratadíssimos ao final da tarefa.

- Ligue uma música bem dançante.

- Limpe a casa dançando. Suba, desça, requebre, abaixe, rodo pra cá, teia de aranha pra lá; Não tenha dó dos quadris, faça o “Funk da Faxina”. Você vai perder milhaaares de calorias e ficar em boa forma (e casa vai ficar impecável!). Só não esqueça de beber água.

- Entre uma requebrada-vassourada e outra, vá no msn e converse com alguém, pergunte ‘qual a boa do fds’ (kkkkkkkk). Mantenha contato.

- Quando for fazer uma atividade em que fique parada, tipo lavar uma pia de louças, ligue para os amigos. Apoie o telefone entre o ouvido e o ombro e manda bala naquela panela preta que você precisa deixar prata de novo. Sorte sua se a pia estiver lotada, pois você terá a oportunidade de se atualizar de tudo que está acontecendo com seus amigos e todas as baladinhas quentes do final de semana.

- Deixe um alicate de unhas do lado da pia. Quando a louça estiver limpa, suas cutículas estarão praticamente derretidas e caindo. Use o alicatinho e..pronto! Sua pia sem gordura e sua unha sem cutículas!

- Quando for lavar o banheiro, jogue água pra cá, pra lá, sem dó. E faça isso descalça. Quando o banheiro estiver pronto, procure o alicate (que eu espero que você não tenha usado e deixado na pia da cozinha!). Unhas do pé, ok!

- Lembrete: água e msn.

- Quando terminar a faxina, tome um banho de rainha. Os cabelos vão estar uma seda, as unhas feitas e a casa brilhando. Só as mãos vão estar fedendo a Qboa, mas passa bastante hidratante cheirosinho que passa, ta?!

- Agora é só meditar por 10 minutos (mais que isso você dorme), se arrumar, tomar um guaraná em pó e ir pra rua encontrar seus amigos.



Lição 2: Paquerando, resolvendo probleminhas e se informando


- Quando você for pro trabalho e tiver que enfrentar um trânsito infernal, ligue o rádio numa estação de notícias. É bem divertido. Você se conecta nas notícias e fica sabendo de um monte de desgraça que são muito maiores que um engarrafamento bobo. Você fica feliz (e informada).

- Sempre com o rádio ligado, fique atenta aos “vizinhos” no sinaleiro. Essa é a hora da paquera. Já que você não tem tido muito tempo de ir naqueles bares deliciosos cheios de homens interessantes, paquere no trânsito mesmo. Se você for tímida, há uns benefícios chamados buzinha, luz alta, etc, rs. E, se o cara com quem você flertou é um chato, ótimo, em alguns segundos o sinal abre e você está livre, uhu!

- É incorreto e contra a lei o que vou dizer... Mas, se você confia na sua atenção (quer dizer, se sabe prestar atenção em mais de uma coisa simultaneamente) use o período no trânsito para resolver probleminhas do cotidiano também. Ligue na sua imobiliária para solicitar aquele boleto do aluguel que você jogou fora, sem querer, durante a faxina; faça uma ligação pra sua operadora de telefone para resolver um problema (sempre há problemas para resolver com operadoras), marque aquela consulta que você quer fazer, enfim..essas coisinhas. Que outro tempo melhor para fazer isso?

- Não se esqueça das notícias e dos vizinhos nos sinaleiros.

- Quando chegar ao destino final, você estará ligada nas notícias, vai ter resolvido algum problema e vai ter o telefone de alguém interessante pra ligar mais tarde (ou vai descobrir que ta cada vez mais difícil arrumar uma paquera, rs).



Bom, por hora, são só essas duas lições. Preciso estender a roupa que ficou batendo na máquina enquanto eu escrevia. E o jantar tá quase queimando.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Acessórios da Beleza


Antes de tudo peço perdão pelo mês inteeeiro sem post. Faz parte né gente, mulher tem fases, rs! Bom, hoje vou escrever sobre a piração das cabeças ultra vaidosas femininas em relação aos acessórios da beleza.

O que é um acessório da beleza? É aquela coisinha que você usa pra ficar mais bonitinha, pá. Uma chapinha aqui, um blush bem marcado acolá, um salto pra empinar o bumbum e deixar a batata da perna parecendo mais durinha (até as que parecem um purê de batata), enfim, essas tapeações super legais da indústria moderna. Quem vive sem, né não?!

É que na madrugada de sábado para domingo, no meio de um showzinho de rock, uma amiga me olha e diz: “ah, minhas pernas estão doendo muito. É que estou sem salto. Ahh, meu calcanhar...não agüenta!”. Putzzz, deveria ser o contrário, porque não há acessório da beleza mais dolorido que um lindo e elegante salto alto. E aí eu me lembrei de quantas vezes já ouvi o mesmo comentário. Gente, o mundo está de pernas pro ar. E pernas com pés e salto agulha!

Antes mesmo de eu processar meus pensamentos acerca do desconforto que um chinelinho pode causar, ela olhou para as unhas e disse: “humm, quando minhas unhas estão sem esmalte, elas doem, acredita?!”. No, I can’t believe! Rs! Nem sei se isso tinha alguma explicação fisiológica, mas juntei pé e unha e caí na risada.

Quantas mulheres devem se olhar no espelho de manhã e se sentirem sem identidade? “Quem é essa aí no espelho, cruzes!” hahaha Descabelada, com remelinha no olho, sem maquiagem, salto, sem nenhum acessório da beleza! Tem gente que só vira gente depois da produção. E sentir mais segurança com um acessório aqui e outro ali é coisa de todos nós. Por isso separei uns poucos exemplos de como esses acessórios influenciam na personalidade de mulheres que piram na vaidade. Isso dá uma tese de doutorado minha filhaaaa!

- Mulher sem peito: se sai de casa sem um sutiã de bojinho ou enchimento, isso prejudica a comunicação, totalmente. Ela pára de gesticular quando conversa, porque fica com os braços cruzados ou segura coisas ou entrelaça as mãos na frente dos peitinhos. Sem gesticular, ela fala menos, pouco, quase nada. Não evolui na conversa...;

- Mulher com olheira: xiii, isso é fogo! Mulher sem corretivo para usar nas olheiras (que ela sempre vê com um contraste um milhão de vezes maior que o resto da humanidade) não sai de casa, mesmo. Só se for de dia, com óculos escuros. Aí fica anti-social ou blasé, não olha para ninguém, jamais. Não evolui na sociabilidade e simpatia...;

- Mulher baixinha: sair sem salto é o apocalipse. Salto alto é a pseudo-segurança de qualquer baixinha pirada na vaidade. Se sai sem, por algum motivo, acha que ninguém a enxerga, sente-se invisível e os pés ainda doem, rs. Não evolui na procura de horizontes, rs, ...;

- Mulher de grenho: lê-se mulher de cabelo não-liso e que detesta não ter cabelo liso. Se não usa um anti-frizz poderoso, escova, chapinha e finaliza com reparador de pontas, não consegue sair de casa (ah, eu tenho umas dicas de bons anti-frizz, se alguém quiser...rss). Não cai na piscina nos churrascos legais, não vai tomar banho de cachoeira ou afins, não fica em ambientes abertos em dia de chuvisco, muito menos de chuva. Não evolui na diversão...;

- Mulher pálida: lê-se mulher que se acha pálida e é viciada em um dos acessórios da vaidade mais legais: o blush! Sem ele, ela não se sente bem em lugar nenhum, se sente pálida, amarela, branquela, sem vida, sem astral, sem um rumo na vida, sabe?! Fica hipocondríaca, até começa a espirrar, achando que está doente mesmo quando vê sua face descorada. Não evolui na alegria de viver...;

- Mulher sem perfume: ih, essa acha que ta fedendo. Se passa por uma caixa de esgoto aberta, tem certeza que o cheiro vem dela. Fica neurótica. Olha desconfiada pros outros, porque acha que todo mundo ta olhando pra ela e flagrando que ela não está cheirosa. Afasta-se das pessoas, cumprimenta só de longe. Não evolui na coletividade...


Exageros à parte, atire o primeiro estojo de blush aquela que não tem o seu viciozinho.
Obs: se for viciada em blush, atire a primeira pedra mesmo.


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Com ela ou com ele?


Hoje, domingão de sol, estava eu em uma piscina azul e refrescante, cheia de belas pessoas e drinks saborosos. Mentira. Estava eu, na verdade, em uma interminável (e que ainda não terminou) seleção de vaga pra repórter, rs. Alguns vários jornalistas em torno de uma mesa, papeando e esperando sua vez. Até que, inevitavelmente, tocamos no assunto mais badalado das manchetes recentes: o flagrante de um vereador de Cuiabá que foi pego bêbado, transando com um travesti menor de idade (procura no Google “Ralf Leite”, rs). Depois de muitas discussões sobre o tema, enfim uma mulher soltou uma (e eu estava apreensiva, doida pra “pescar” um comentário bem ‘ervilhístico’). Pois bem, ela disse “Deus me livre de ser casada com um homem desses. Preferia ser traída por mil mulheres, mas jamais por um homem”.

Imediatamente pude observar o silêncio e a introspecção das demais representantes do sexo feminino à mesa. Certamente, desenvolviam suas teorias. Algumas, com caretas na face, provavelmente imaginavam o companheiro atracado com outro macho, ui! Ou com uma fêmea também (traição dá caretas de qualquer jeito). Depois do período silencioso, uma outra arriscou: “Eu penso o contrário! Se meu marido me traísse, preferiria que fosse com um homem sim! Me sentiria muito melhor se fosse trocada por mil homens que por qualquer mulher.” Aí, confesso que foi minha vez de ficar introspectiva e pensar. Nem pude observar as faces das outras mulheres pra sentir a reação delas. Quem sabe até me observavam, rs. A da primeira declaração “absurdou-se” e repetiu sua opinião. Então, abri a boca e disse concordar com a segunda. Indagaram-me por que.

Bom, ser trocada por outra mulher vai abaixar sua auto-estima e vai fazer com que se pergunte, inevitavelmente, “o que ela tem que eu não tenho?”. Você vai divagar, pensar, se torturar, comparar, questionar e não vai chegar a merda de conclusão nenhuma!

Caso dois: você é trocada por um homem. Aí, horrorizada e com a auto-estima também a níveis catastróficos, você vai fazer a mesma pergunta, “o que ELE tem que eu não tenho?”. Só que dessa vez, a resposta é bem simples e clara, meu bem! Simples, clara (ou escura) e com um comprimento médio de 6 a 7 polegadas, rs! ELE tem um pênis! Algo que você jamaaaaaaais teria.
Então, nem que você malhasse muito e tivesse um corpo invejável, nem que você devorasse livros e tivesse assunto sobre todas as coisas do universo, nem que você deixasse a televisão sempre ligada nos canais esportivos e colocasse uma geladeira da skol do lado, e fizesse calabresa acebolada e picanha com um dedo de gordura sempre, ou jamais discutisse a relação e nunca pedisse pro seu amor te acompanhar nas compras, nem com tudo isso, ele jamaaaaaaais se sentiria ‘preenchido’ ao seu lado (hahahahah).

Automaticamente, a culpa passa a não ser sua. “Ele não gosta de mulher”. Sem culpa, tudo é mais fácil de ser restabelecido. Se não há o que fazer, não há nada que ainda possa ser feito. Então, a fila anda. Provavelmente com um pouco de trauma aqui ou ali, mas anda, rs.

O que vocês acham? Melhor (leia-se ‘menos pior') com Ela ou com Ele? São dois lados de uma moeda sobre um assunto de alguém que pode cortar pros dois lados. Uma faca de dois gumes. É tudo tão dúbio, né não?!

Já que entrei no assunto homem x homem, to pensando em desenvolver um manual, para a próxima semana, chamado “Dez maneiras para descobrir se seu namorado é gay”. Se você já tem alguma maneira, me conte. E se o manual ficar bom, sabe que acho boa idéia mandar pra revista Nova? Eles adoram essa coisa de manual com alguma-coisa-número e alguma-coisa-homem... rs....

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Psicopatas do Amor


Ok. Você mulher está doida por um corpo. Uma ficada. Um lance. Um affair de fim de semana. Enfim, coisa do tipo. Aí topa com uma figura, analisa, projeta e pensa que achou o que queria. “Olha o tipo desse aí, certeza que nem meu telefone vai pedir pra ligar no dia seguinte... É esse!”.
Beleza, fica com o cara, super interessante, gente boa. “Foi uma ótima escolha”, você pensa. Aí no fim da balada o bonitão pede seu telefone e diz que vai ligar no dia seguinte. Você tem vontade de rir (e ri muito por dentro) [adoooooro rir por dentro, é ótimo!], pensa que é só aquele velho papo que todo mundo se cansa de ouvir, e dá seu telefone.
Merda feita. Acorda no outro dia com olheiras enormes, sensação de sucesso e louca por um copo d’água. Aí seu telefone toca. Número estranho no visor. Atende e ouve “Bom dia linda! Liguei só pra te desejar um bom dia! Como você ta? Dormiu bem?” (até aí é grave. Se ele, além de te acordar, te cobrir com uma enxurrada de coisas, ainda perguntar “sonhou comigo?”
considere o caso gravíssimo. E se, depois de tudo, disser “sonhei com você”, chame a polícia!).

Pois bem, ainda vesga de sono, você se espanta, por tudo, pelo cara ter ligado poucas horas depois de se despedirem na festinha, todo derretido. Alguma coisa deu errado... Antes de desligar ele ainda te chama pra almoçar. Vale um crédito né, ok, você topa.

Quando chega no trabalho, oh god!, chega quase junto um buquê de flores (rosas vermelhas, óbvio). Um cartão romântico junto. Você se espanta de novo, mas é um espanto bom, porque não há ego feminino que não se glorifique frente a um buquê de rosas. Ainda mais se aquela colega chatíssima de trabalho que você não engole ficar se mordendo de inveja, uhu!

No almoço, um gentleman. Te conta a história da vida dele e pergunta tudo sobre você. Certamente não há tempo pra tanta história, então ele te deixa no trabalho e te liga no fim do expediente perguntando se pode te buscar. Claro que nesse intervalo manda sms, a praga do mundo moderno.

De noite, seja lá onde ele te levar, diz que no dia seguinte quer te apresentar pra família. E pros amigos. E te mostrar o cachorro dele. E as fotos dele quando criança. No terceiro dia, diz que está perdidamente apaixonado (ah, jura?! Nem desconfiei!). Amiga... Cuidado! Você topou com um Psicopata do Amor!

Se você der corda, ele te bota em um altar em três meses. Pra quem só queria um corpo, ai ai ai, que enrosco. Mas, como a espécie gentleman, atencioso apaixonado e que liga no dia seguinte está em extinção, você vai levando até onde der. Esse tipo de homem, é fato, costuma esperar uns dias até te levar pra cama. Querem demonstrar respeito, dizer que estão afim de você não pela sua bundinha malhada, mas pelo conteúdo que você tem (ai, a merda do ego feminino de novo! Ggrhhhh!).

Então, eu tenho uma explicação científica pra formação de um Psicopata do Amor: ele se segura tantos dias, te amassa, te aperta, que fica com tesão concentrado. Pois bem, fica com fluido espermático acumulado. Fica com os testículos doendo... e aí... sobe tudo pra cabeça!! Claro, caso o indivíduo tenha predisposição genética para a síndrome. Se caxumba desce da cabeça pro saco, acho que minha teoria é bastante pertinente.

É por isso que ele quer casar em três meses. É muita pressão!!!

Para você, amiga leitora, que quer evitar o dedinho podre na caçada (vai usar dedinho podre assim lá na conchinchina minha filha!) e quer fugir da espécie, vai uma breve lista de fatores que a ajudarão a identificar um Psicopata do Amor (queridos leitores, isso também vale pra vocês, pois mulheres também desenvolvem a síndrome, mas é menos recorrente. Na maioria das vezes os sintomas semelhantes são apenas fruto de TPM, Carência Aguda, ou Falta de .... [deixa pra lá...]).

Os principais sintomas são: pelo menos uma ligação em cada período do dia, logo no dia seguinte; convidar pra café, almoço e janta no segundo; aquela coisa de cachorro, amigos, família, fotos de criança no terceiro dia; dizer que vocês poderiam planejar uma viagem, no quarto dia; colocar “namorando” no orkut no quinto, e te interrogar sobre você não ter colocado ainda (cabe nesse dia também a temida D.R [Discussão de Relacionamento]); inventar apelidinho esdrúxulo-carinhoso no sexto dia, aliás, vários deles. No sétimo dia, quer um conselho?! Manda descansar...rs.


(Atenção Psicopatas do Amor! Não me processem por danos emocionais. Não sou contra paixões fulminantes e amor à primeira vista. Só quis relatar o que essas coisas causam a quem só queria uma ficadinha, sabe?! Sucesso e cuidado na hora de escolher os apelidinhos, tá?!Rs!)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Ihh! Canalha!



Este é um post especial para as mulheres! (os outros não eram?!, rs). É que ao invés de escrever sobre alguma esquisitice feminina, vou relatar comportamentos masculinos, decorrentes do arquivo pessoal, rs., e do arquivo alheio.

Apresento a vocês o Canalha! Uma figura adorável, porém temida, presente em boas noitadas, mesas de bar, esquinas quaisquer, supermercados, bancos e etc etc etc (muitos etc).
O que é um canalha? De acordo com o dicionário, “canalha” quer dizer “pessoa ruim; sem-vergonha”. Nenhuma das afirmações é errada, porém, não definem o complexo significado da expressão.

Canalha é aquele cara show de bola com quem topamos na noite. Ele é aquele que tem uma desenvoltura invejável e sempre uma boa conversa. A roupa impecável, o perfume estonteante e um queixo..ahhhhh (leitores, perdoem minha tara por queixos, mas é irresistível). O tempero da salada, sabe?! Mas não é só isso, ele é aquele que vai enlaçar você e te deixar orgulhosa de si mesma. Ele vai fazer você acreditar que é a última bolachinha crocante da prateleira do supermercado e vai colocar seu ego lá em cima. Tudo isso em alguns minutos de conversa. E você vai sentir uma sintonia inimaginável com o cara e ele vai elogiar seus gostos e compartilhar seus ideais.

É tudo isso que você vai pensar e contar para a amiga mais próxima. E, se for verdade, caríssima...case-se, você foi premiada com sua alma gêmea! Porém, geralmente o que vai acontecer é o seguinte: você vai descobrir o que é um canalha! Depois de se achar mesmo a ultima bolacha crocante, você vai ver a fome do cara.

É neste momento crucial do nosso texto (e do relacionamento relâmpago) que você vai desvendar o tipo de canalha com quem achou que poderia ter filhos (filhos com um queixo lindo, é verdade).


“Canalha Vapt-Vupt”: é o bonitão que joga todo o charme para cima de você, faz todas aquelas coisas lindas já citadas, tem uma persuasão ‘fdp’ e consegue sair da balada acompanhado por você. Ah, ele certamente te compra e empurra vários copos de bebidas durante a festa e não fica com você na frente dos outros. Apenas te instiga, te provoca e te embebeda (e deve ser por isso que você sai da festa com ele, rapidinho). Aí a bolachinha crocante vai pro abraço... crac crac pra lá e pra cá. Ele vai embora logo depois do ato e nem dorme de conchinha (sacanagem!). Dia seguinte? Isso não existe. Ele tem um sistema para deletar você da memória na próxima manhã.

“Super Canalha”: Esse aí dorme de conchinha sim. E ainda te faz feliz pela manhã (rss). E também ficou com você na frente dos outros. É algo menos “cachorro” e mais “gatinho”. Não te empurra bebida, apenas te oferece. Também sugere algo para comer e paga a conta. No dia seguinte, aliás, no mesmo dia, já que teve a tal da manhã feliz, ele manda uma mensagem bonitinha. Depois some. Talvez após um mês ele se aproxime novamente querendo outra dose.

“Super Canalha Top Plus”: além de tudo do item anterior, ainda sai espalhando que pegou você. Fofoqueiro...!

“Canalha Pega-Boba”: é aquele que tem escrito “cachorrão” na testa, e vai adorar se chamá-lo assim. Não sabe ou nem quer disfarçar o dom. Você só se engana se quiser.

“Canalha Propaganda Enganosa”: esse é o bicho mais perigoso da espécie. Ele é tudo de bom, ele é fofo, é querido e você tenta, mas não consegue imaginar que ele seja um canalha. Aí ele desenvolve todas as primeiras etapas durante o primeiro encontro. E não demonstra querer te arrastar para a cama logo de cara. Um gentleman, você pensa. No dia seguinte ele te procura, te chama para sair com ele e te apresenta os amigos. Você acha que topou com uma raridade de pessoa, queridíssima, respeitosa... Então, ele parte, de preferência ainda no segundo dia, para a noite de amor (sexo é coisa para canalha, esse aí faz amor). E continua sendo um fofo! Dorme de conchinha. Te faz feliz pela manhã. Te elogia mesmo descabelada. Ainda fica um tempo com você e te manda uma mensagem logo que se separam. E no dia seguinte some! Ele some, desaparece! Rola processo por propaganda enganosa, não acham?!

“Canalha David Copperfield”: é uma variação atualizada e fortificada do “propaganda enganosa”. Ele é o fofo que não some no terceiro dia. Ele continua... te namora, te deixa cega, apronta pra caramba e, num passe de mágica, não deixa que o espelho revele as protuberâncias sobre sua cabeça. É um ilusionista mesmo... É o mais mortal dos canalhas.


Enfim, há vários tipos de canalhas e a cada dia mais um é descoberto e entra para a espécie. Alguns estão em análise e nenhum estudo aponta perigo de extinção (Oh!). A sugestão é que você seja consciente e aproveite com moderação as boas características que todos desenvolvem para estimular a apreciação, como o bom papo, o beijo gostoso, a descontração, etc.
Apenas saiba onde está pisando, fuja dos “David Copperfield”, não fantasie e aprenda que, enquanto eles pensam que estão te usando, você pode usá-los também. Usem-se! Sem traumas, sem irresponsabilidades, sem ilusões e sejam felizes!
Isso me faz lembrar Gal cantando Chico:
“E te farei, vaidoso, supor...”

sábado, 17 de janeiro de 2009

Pérolas Verdes



“O Zetron é incrível! Ele tem toda a serotonina que uma pessoa precisa pra ser feliz!”


(amiga empolgadíssima com seu novo caso, o Zetron, um antidepressivo que fez a Fluoxetina ficar no chinelo, segundo ela)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A Pomba-Gira



Estava eu em uma reunião de amigos de longa data. Em volta de uma mesa redonda, num canto, mulheres tagarelando (sempre sobre tudo e qualquer coisa) e beliscando os muitos petiscos ali. Eis que, abrindo a madrugada, uma amiga solta: “Eu chamo a minha vagina de Pombinha”. Um segundo de silêncio. Uma noite de gargalhadas. Na verdade, nem me lembro porque ela fez essa revelação. Ninguém tinha falado sobre vaginas ou apelidos até então. Mesmo.
Aquilo foi engraçado e gerou muita indignação. “Por que Pombinha?”, perguntávamos, todas, curiosas e eufóricas. Ela não sabia. “Ah, gente, v-a-g-i-n-a é muito feio, é horrível, não consigo chamar. É estranho”, respondia. E, certamente, nas poucas vezes que ela pronunciou o nome do órgão genital feminino, foi de maneira pausada e desconcertante.

Também quisemos saber como o namorado dela reagia. “Então, ele detesta que eu chame de Pombinha. Olha pra mim e diz ‘Pombinha, trrrrrrrr, trrrrrr [barulho de pombo] que coisa mais ridícula, pára de chamar assim’”. Mas ela não pára, deve ser porque isso não atrapalha levantar o vôo (dele, rs).

Essa história rendeu muitas risadas madrugada adentro. Aí eu fiquei pensando porque ela arrumou esse apelidinho. Sei lá, os pais costumam inventar alguns quando a gente é criança. Sempre inocentes e no diminutivo. Também com nome de animal, verdade. Pererequinha, por exemplo. Depois, quando a gente cresce, e aprende que aquilo não é só uma coisinha bonitinha e pequeninha, passa a chamar pelos nomes técnicos. Mais adiante, quando a gente começa a usar, novamente volta a criar apelidos. Mas não são inocentes. Muito menos no diminutivo. E com nome de animal também é difícil, rs. Então, acho que minha amiga ficou presa no primeiro ciclo de nomenclaturas.

Outra hipótese é que ela tenha adotado esse nome para criar uma identificação com o órgão sexual do namorado. Vai que ele o chama de Rola. Rola é uma espécie de pombo, também. Ou vai que é porque a pomba é algo de pequeno ou médio porte, gorduchinha, bicudinha, voa por muito tempo sem cansar, choca ovos... Sei lá, gente.

Enquanto ela não consegue avançar para as nomenclaturas seguintes, eu disse que ela pode dar uma brincadinha com as variações do nome que ela escolheu, rs. Quem sabe ajuda o namorado a não ficar mais grilado né... Tipo, quando ela estiver naquele dia bem fogosa, querendo, é só olhar pro namorado e dizer “Amooorrr! POMBA-GIRA!”. E quando estiver cansada, sem mais, “Amooorrr! POMBA-LESA!”. Essas coisas... Sempre com cuidado com a POMBA-CORREIO, com aquela encomenda a ser retirada em nove meses, rs.

Só sei que depois dessa conversa, algumas coisas mudaram pra mim. Nunca mais, ao ver alguém soltando uma pomba, eu vou me lembrar de paz e harmonia. E sempre que eu encontrar com ela, como fiz algumas vezes depois da revelação, vou ter que dar uma zoadinha. Fazendo o tal ‘trrrrrr, trrrrrrrr’, jogando um punhadinho de milho, ou apenas cantando uma bela canção: “Voa Pombinha branca, voa...”.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

É tempo de listar!


O Ano Novo! Algo muito inspirador pra número considerável de mulheres. Já se cria o alegre caos para a festa, grande festa da virada no ano, quando a calcinha tem que ser nova, as unhas vermelhas, a roupa impecável e as superstições em número e intensidade que garantam um ano espetacular. Fora tudo isso, início de ano é sinônimo de listas... itens e itens: os projetos para os próximos 365 dias. Porque mulher adora uma listinha, né... Do supermercado, das compras em geral, dos convidados pro churrasquinho informal. Aliás:


- Do Supermercado;
- Das compras em geral;
- Dos convidados pro churrasquinho informal;
- Dos caras que já pegou;
- Dos compromissos diários;
- Dos livros que tem que ler;
- E.T.C.

Mas a lista de janeiro, ela é super especial! Ano Novo, Vida Nova, já dizem. É tempo de colocar no papel as resoluções para o ano vindouro, as grandes conquistas, batalhas, os objetivos pelos quais trabalhar. Cada uma com os seus. Confira abaixo uma lista de listas femininas, rs:

* Lista Light: A Gordinha (que na verdade não é gorda, é neurótica e acha que é gorda):

- Começar academia na próxima segunda-feira. Ou semana que vem. Ou, no máximo, depois do carnaval;
- Entrar de novo naquela calça jeans 44;
- Jantar só alface;
- Ganhar muito dinheiro pra fazer uma lipo, levantar os seios e dar uma afinadinha no nariz;
- Chocolate só uma vez por mês;
- Grande projeto: usar biquíni fio dental no próximo verão.


* Lista Cinderela: A Romântica:

- Conhecer o homem da minha vida;
- Ficar com o homem da minha vida;
- Namorar o homem da minha vida;
- Quem sabe noivar com o homem da minha vida;
- Grande projeto: Se der tempo de casar....


* Lista Visanet: A Compradora Compulsiva

- Pagar a dívida do Mastercard;
- Pagar as contas do Visa;
- Zerar o cartão da Renner, Riachuelo e outras lojas;
- Renovar o estoque de óculos de sol;
- De grau também;
- Comprar um jogo de panelas amarelas;
- Ter toda a linha de maquiagem do Duda Molinos;
- Mandar fazer uma sapateira maior;
- Grande projeto: comprar uma Louis Vuitton original!


* Lista Amélia: A Caseira:

- Bordar toalhas novas pro banheiro;
- Trocar o todos os jogos de cama;
- Colocar blindex novo no banheiro;
- Fazer armários pra despensa;
- Mudar a decoração da sala;
- Fazer um curso de culinária tailandesa;
- Grande projeto: Comprar geladeira e fogão de inox da Brastemp.

* Lista Time is Money: A Workaholic:

- Organizar melhor o tempo e trabalhar mais uma hora por dia;
- Arrumar uma doméstica que eu não precise ficar orientando;
- Estudar toda a lista de livros e fazer nova lista;
- Fazer mais um curso de especialização;
- Grande projeto: investir na bolsa, arrumar mais tempo pras amigas, subir de cargo, dobrar salário e pensar em mais grandes projetos.


Gente, é muita lista! É muita mulher! A lista de listas é enorme e faria o post demasiado longo. Ainda tem a ciumenta, a ninfomaníaca, a religiosa, a barraqueira, a super mãe, a mulher-macho e... blá blá blá!

Na real, todas são personagens que vivem harmoniosamente (mentira, em conflito!) em cada mulher. Aí tem protagonista, papel secundário, figurante, participação especial... rss. Às vezes é difícil saber quem é a vilã ou a favorita (Flora ou Donatela?). Ou não, rs! Fato é que toda mulher tem em sua lista itens escritos por todo o elenco (até o sempre-escorraçado Silverinha dá palpite). Que novela!

E você, já tem sua listinha pra 2009?