segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Florianópolis - Ilha da Magia e da diversidade

Florianópolis não tem as praias mais lindas do Brasil, nem as águas mais coloridas e gostosas. Mas ganha em um quesito muito interessante: a diversidade. Muita coisa diferente pra fazer, muito visual diferente pra curtir, tudo relativamente próximo.

Estive na chamada Ilha da Magia neste mês de janeiro, por apenas 5 dias, e, apesar de já ter visitado a cidade outras duas vezes, essa foi a que mais explorei a cidade. Eu e meu namorado, o Pedro - e a filha dele, Maria Elis, de 5 anos - já chegamos com um mapinha na mão e começamos a pesquisar que locais gostaríamos de visitar. Nada de curtir preguiça o dia inteiro numa praia só!

No primeiro dia (na verdade, apenas uma tarde) ficamos na praia onde estávamos hospedados, a Barra da Lagoa, no Leste da ilha. Cheia de gente, principalmente famílias. Praia gostosa, mas sem nada de extraordinário. "Centrinho" bacana, movimentado  cheio de mercadinhos e lojinhas.

No segundo dia, chuva e mais chuva. Começamos o dia visitando o Projeto Tamar, cuja sede era ao lado da nossa pousada. Depois fomos ao Mercado Municipal, que é bonito, mas decepciona um pouco no conteúdo. Poucos restaurantes, muita gente em pé esperando uma sortuda oportunidade de comer e quase nada de artesanato local. De um lado, peixarias e muita coisa gostosa de levar para casa, rs. De outro, muitas lojas, mas de roupas, sapatos e uma lojinha ou outra com coisas locais, presentinhos etc.

Ah, antes do almoço paramos na Lagoa da Conceição e o Pedro foi experimentar o Stand Up Paddle enquanto eu pedalava um lindo, enorme e pesado Cisne para a Maria, rs.



Durante a tarde conseguimos curtir a praia do Campeche, no Sul, ainda com tempo meio nublado. Praia linda e estava bem vazia, pacata, sem ambulantes te perturbando toda hora. Fomos nos informar sobre a travessia para a Ilha do Campeche, mas elas estavam encerradas naquele horário, uma pena, pois as fotos que já vi de lá são maravilhosas.


Praia tranquila e com vista para a Ilha do Campeche





No dia seguinte fomos explorar o Norte de Floripa, Começamos pela praia de Ingleses. Bem agitada, faixa de areia toda ocupada, visual bonito, mas nada de espetacular. O que mais gostei foi o entorno da praia, parece uma cidadezinha de praia de interior, cheia de hippies com sua arte, lojinhas de presentes e artesanatos, mercadinhos, camisetas temáticas, bares, restaurantes. Ficaria hospedada lá facilmente.

Cervejinha em Ingleses

Em seguida passamos pela Lagoinha, Ponta das Canas (ameeeeeeeeei), Jurerê (praia feia, mansões milionárias e muita paquitagem) e sossegamos da Daniela, praia super gostosa de águas calmas.

Lagoinha


Daniela
Ponta das Canas: visual espetacular. Águas verdes, riozinho, barquinhos coloridos...
No dia seguinte uma bela surpresa nos esperava, um visual maravilhoso no Sul da Ilha, nas praias da Armação e Matadeiros. A primeira mais tranquila, com famílias e crianças brincando, águas calmas. A segunda, acessada penas por uma trilha, curtinha, cheia de surfistas atrás das fortes ondas e de minas atrás dos surfistas, rs. Entre as duas praias, um riozinho desembocando no mar e um ponto alto cheio de pedras, de onde se tem uma vista incrível.

Subindo até as pedras

Um pedaço da praia da Armação

Outra parte da Armação

Não falei que a vista era linda?!

No canto direito o rio chegando no mar. No esquerdo, Matadeiros.


Matadeiros

Depois de passar um tempo nas duas praias, fomos encerrar o dia no Oeste da Ilha, onde nos disseram ter praias rústicas e tranquilas: Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui. No caminho achei que não veríamos nada de mais, pois não havia nem placas indicativas do caminho, ao contrário de todos os outros locais em que estivemos - sinalização show no caminho.

 E, para nossa surpresa, entramos na primeira praia avistando a placa "Rota do Pôr-do-sol", bem no entardecer... O acaso tinha nos preparado um pôr-do-sol espetacular. As praias são como lagoas, tranquilas, calmas, areia grossa, água escura. Pedras tão redondas que parecem esculpidas. Barquinhos coloridos de pescadores, casarões de arquitetura açoriana, restaurantes caros, mansões incríveis e pouquíssima gente... 

Catamos conchinhas por esse trecho super deserto de praia

Essas pedras redondinhas me encantaram

De chorar

Quanta sorte chegar bem a tempo de ver esse espetáculo

Legenda pra quê?????

No último dia, em clima de despedida e já com saudade, fomos curtir a praia da Joaquina, super pop, lotadíssima. Foi onde mais demoramos para achar um lugar para nos instalarmos na areia e onde o guarda-sol custava o dobro do preço de outros lugares. Digno de lugares pop, rs. Mas o visual é bonito, ponto pras dunas que margeiam a praia. Lá nos aventuramos no sandboard sentado, ou skibunda (mais legal rs). 


Joaquina

Preparando a descida...

Haja energia pra caminhar nessas dunas


Capote fenomenal. Areia até na alma! rs!

Pedro se deu bem

E terminamos o dia com um passeio de barco pela Lagoa da Conceição, a pedido da Maria, e com uma passeio noturno de comes e compras no Centrinho da Barra da Lagoa.

Nossos passeios noturnos foram apenas para comer, já que estávamos com criança. Mas passamos por lugares bem convidativos, bares e pubs com bandas que deram água na boca. Fica para a próxima!

Com um carro alugado, conseguimos explorar bastante coisa em  4 dias inteiros e mais uma tarde. E é essa diversidade de visuais e praias que faz a gente querer voltar, para conhecer mais e mais.

Florianópolis tem cerca de 100 praias, dentre elas algumas não habitadas e outras que nem nome têm, mas, enfim, estão lá, rs.

Esse foi nosso diário de viagem aberto para vocês, espero que aproveitem as fotos e dicas. Quem tiver mais dicas a acrescentar, comenta aí, que já vou anotando para a próxima visita!

Bon Voyage!










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