domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cu doce engorda?


O chamado “Cu Doce” é um quitute bastante apreciado em muitas regiões do mundo, tanto por quem faz, quanto por quem come (rs). É, porém, uma iguaria polêmica, já que algumas correntes defendem a extinção do produto (principalmente os consumidores do sexo masculino).

O Cu Doce foi inventado nos primórdios da história, quando Eva, depois de muitas maçãs mordidas, inventou um método de dar uma animadinha na relação com Adão. Ela parou de morder a maçã e não se deixou mais ser picada pela cobra só para testar o companheiro e ver o que acontecia.

Deu certo. Segundo relatos históricos da Organização Mundial das Produtoras de Cu Doce, Adão se transformou em um homem mais interessante para poder voltar a ficar pertinho, bem pertinho de Eva, merecendo sua atenção integral. Mas, há de se considerar que ele não tinha mais para quem olhar. Hoje em dia eu já não sei...

O fato é que uma eternidade depois, o Cu Doce continua vivo, atual e super difundido. A incidência é bem maior entre o público feminino, mas os homens têm se aperfeiçoado na área.

Como definir o que é exatamente essa iguaria? Bem, numa comparação simplória, é como você pegar um bombom lindo, enfeitado e gostoso, colocar na frente de uma criança, insinuar que a guloseima é muito boa, esfregar na cara dela e depois guardar no bolso, dizendo: “Talvez eu lhe dê isso mais tarde. Agora não”. Mas o bombom não fica todo escondido dentro do bolso. Fica sempre uma pontinha do papel para fora, desfilando na frente da criança.

Existem diferentes receitas de Cu Doce, com diversos propósitos. Tem gente que o faz por simples prazer, porque acha que é bonito, divertido. Outras pessoas dizem que é uma forma de “se valorizar” antes de ficar com alguém (really baby?!). Algumas têm certeza que é uma forma de “se valorizar” também durante o relacionamento com alguém (essa é pior, rs).
Senso comum, leseira e até a genética podem ser fatores que desencadeiem o Cu Doce. Do outro lado, também há casos de pessoas que adoram alguém quem faça Cu Doce. Já ouvi relatos impressionantes.

São tantos motivos... Eu até posso exemplificar com um dos casos de uma amiga. Ela quer muito um cara fofinho, querido, super carinhoso e respeitoso junto dela. É um sonho de consumo. Mas, na hora do contato físico, ela quer que o mesmo perfil se transforme num cara rude e levemente agressivo.

Então, ela usa o Cu Doce. Quando o cara vem dar uns beijinhos, uns abraços, todo queridinho, ela é capaz de se esquivar, dar uma viradinha no rosto, fazer a linha boneca intocável só para ver se o jovem a pega com força pelos braços para dar um beijo desesperado e esfomeado daqueles de cinema. E ela jura que isso não é Cu Doce (alguém duvida? Hehehe)

O docinho é tão comum que os homens já se preparam para enfrentá-lo diariamente, já que a incidência é grande entre as mulheres. Certa vez, fiquei com um cara. Foi bacana, mas coisa de momento, eu não queria mais. Dois dias depois ele bateu no meu apartamento. (Visitinha surpresa pode ser muito desagradável hein gente!).
Conversamos, papeamos e ele veio pra cima. Eu não virei o rosto e dei uma risadinha (“Quer bombom? Talvez. Agora não!”). O que eu fiz foi calma e claramente dizer que eu não queria ficar com ele novamente. Ele virou um insistente. Eu também insisti no meu fora.

A situação ficou tão non sense que eu perguntei pra ele: “Me diga uma coisa, sinceramente. Você não foi embora ainda por que acha que eu estou fazendo Cu Doce?”. Ele respondeu: “Sim, acho”.

Não pude culpá-lo, afinal, a teoria dele partiu da prática cotidiana. Só dei uma sonora risada e expliquei que eu não era uma adepta, que ele podia ir para casa tranquilo, sem a sensação de ter deixado para trás algo que ele poderia ter se insistisse mais um pouco.

Em tempo: flertar, paquerar, brincar, caçar, desbravar e muitos “ar” são uma coisa. Cu Doce é outra. Você pode muito bem ficar um tempão flertando com alguém sem saber bem se vai querer ir em frente ou cair fora. A segunda opção é quando você sabe que quer ir em frente, mas finge que está caindo fora (e o outro lado finge que não sabe que você está fingindo, rs).

Voltando à pergunta que dá título ao texto: Cu Doce engorda? Eu não faço ideia. Mas que enche o saco, enche. Portanto, use com moderação. (E atire o primeiro docinho que nunca fez um desses por aí...rs)

9 comentários:

  1. Tenho que admitir... este texto está maravilhosamente realista....Parabéns mais uma vez Thata......

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  2. Qualquer semelhança é mera coincidência..rsrrs
    Amei o texto!! Quer dizer.. acho q posso ter gostado.. aii..não sei.. fala mais um pouquinho..
    hehehheheheh

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  3. Muito bom o texto, isso é a mais pura verdade.
    Existe Cu Doce Light?
    kkkk

    Parabéns!

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  4. Das antiguidades para o mundo atual, loucura esse cu doce não? hahahha
    demais mais um texto seu thalita!
    Abrçs

    joão;

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  5. "Qualquer semelhança é mera coincidência..rsrrs" [2]
    ooo cúzinho doce! rs.

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  6. cu doce faz parte neh, eu gosto qdo fazem, sinto mais prazer... mas UMA VEZ SOH fica dica ahhaha, adorei o post minha nega

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  7. Primeira vez aqui e adorei seu senso de humor! Quero ler todas as suas postagens!
    Parabens pelo cantinho....
    Valerie

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  8. Olá Valerie! Obrigada pela visita e pelo carinho. Sinta-se à vontade para me contar alguma história e servir de inspiração para um próximo post! Ervilhas, ativar! hehehe =)

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