terça-feira, 11 de agosto de 2009

Boas explicações para um bom fora



Antes que complete um mês desde o último post e eu me acostume com a ideia de um mero texto mensal, estou eu aqui de novo, para mais uma prosa ervilhística. Indo diretamente ao ponto (o que difícil para nós [e difícil para ‘eles’ em uma certa conotação, rs]) vou discorrer sobre os foras. Sim, aquela coisa chata que acontece com todas nós constantemente, mas que floreamos, detalhamos e tentamos explicar, ignorando o mais óbvio.

Para facilitar a sua vida leitora, e a minha também, desenvolvi uma lista de desculpas que as mulheres costumam criar quando um cara não está nem um pouco afim e fica fazendo um doce (eles também fazem!) ou simplesmente some. Isso vai te economizar tempo, pois, além de levar um fora, você não vai ter que ficar gastando neurônio para explicar a situação para si mesma e/ou para os outros. É só colar da listinha.

São as desculpas mais tradicionais que costumamos ouvir em rodinhas femininas, banheiros, e conversas ervilhísticas onde quer que seja. Mas, como eu não gosto de generalizar e colocar todas as mulheres na ‘vala comum’, eu vou deixar aqui, também, uma segunda lista, com justificativas mais originais, algumas delas, talvez, inéditas, para você arrasaaaaaar entre suas amigas. Coisa para mulher moderna.

Here we go girls!


Cinco explicações tradicionais para um tradicional fora:


- “Ah, ele está acabando de sair de um relacionamento complicado... Não posso pressioná-lo, ele está no tempo dele, mas ele me adora, vai dar certo, você vai ver”;

- “Ele está com medo. Está com medo de lidar com esse sentimento novo e intenso que tem por mim. Os homens não sabem lidar bem com isso, não é?!”;

- “Ele tem um bloqueio emocional. Os namoros anteriores o deixaram frustrado, ele está meio descrente, não quer apostar agora em um novo relacionamento. Por isso está indo com calma, mas está indo. Altamente compreensível”;

- “Ele está confuso, precisa só de um tempo. Precisa se encontrar, se redescobrir, sair com os amigos, fazer o que gosta, ficar um pouco sozinho, mas ele me curte muito, dá pra ver nos olhos dele”;

- “Ele está inseguro. Ele é de libra, eu vi. Librianos demoram a tomar decisões, porque têm medo de errar. Insegurança pura”.


(foi difícil, bem difícil parar na quinta explicação... Só de signos, tem mais onze! Mas, vamos à próxima)



Cinco explicações originais para um tradicional fora:


- “Complexo de Jocasta, é isso! A mãe dele tem um amor doentio por ele, uma fixação, e eles não se relacionam bem. Então ele espelha essa obsessividade nos relacionamentos amorosos, e acha que vai sempre ser assim. Com um pouco de terapia ele será outro homem”;

- “O cruzamento dos nossos mapas astrais não foi auspicioso. A sincronia não deu em um bom resultado. A quarta casa astrológica em que ele está, somado ao planeta regente – que conflita com o meu regente – resultam em uma insegurança e uma superficialidade incrível. É puramente astrológico. Os astros estão jogando contra”;

- “É uma questão sociocultural. Ele é igual às pessoas em torno dele, eles não têm o hábito de demonstrar afeto, carinho, essas coisas, mas sentem. É só o jeito dele, ele aprendeu que é assim”;

- “É um karma. Conexões de vidas passadas. Uma mulher me falou que tivemos um encontro muito conturbado na última encarnação, e que isso ainda será refletido e trabalhado nas próximas três”;

- “É a contemporaneidade e a libertação feminina que estão deixando os homens encabulados e com uma eterna síndrome de peter pan. Ele não quer crescer e se relacionar como homem, por isso está me evitando. É medo de si mesmo, de enxergar o mundo atual em que todos vivem e de me enxergar como mulher”.


É isso. Espero que o próximo fora, se vier (espero que não venha, mas virá) seja mais confortável. E se tiver outras desculpas boas, deixa um comentário aí (mulheres, comentem, juro postar mais, rs). Quem sabe a gente lança o ‘Top Dez’ depois, né não?!