domingo, 19 de abril de 2009

Entrevista!


Ladies and ladies! (ok, gentleman também)

Hoje vocês encontram neste blog verde, ervilhístico e que cheira a baunilha, um bate bola com três moçoilos. Não é futebol. Nem sexo. Apenas perguntas e respostas sobre coisas simples e que, de vez em quandpo, rs, a gente complica. Não porque sejamos seres complicados, jamais. É que somos portadoras únicas de um hormônio chamado HCHFH (High Complexity Hormone From Hell).

Hormônios à parte, vamos ao que interessa.

Participantes:

1)
Nome: Eduardo Luiz de Oliveira
Idade: 27
Estado Civil: solteiro

2)
Nome: Lucas Brandão Lopes
Idade: 23
Estado Civil: Solteiro

3)
Nome: Dennis Rodrigues
Idade: 22 anos
Estado Civil: Solteiro


Here we go babies:

O que mais gosta em uma mulher?

Eduardo: Fisicamente, a boca.
Lucas: O sexo.
Dennis: O olhar.

O que menos gosta?

Eduardo: Burrice.
Lucas: Palavras demais, tentar ser o que não é!
Dennis: Senso comum.


Que tipo de mulher faz o seu estilo?

Eduardo: Não existe um tipo de mulher! Muitas mulheres conseguem ser lindas, graciosas, inteligentes e engraçadas, cada uma com seu jeito de ser. Se ela reunir pelo menos essas três últimas qualidades, já faz meu estilo.
Lucas: As com personalidade forte!
Dennis: Aquelas desprendidas de rótulos.

Considera-se algum tipo de canalha? Por quê?

Eduardo: De acordo com as descrições de canalha que li nesse blog, sim! E se quer saber o tipo de canalha, me encaixo em pelo menos três das descrições. hahahaha
Lucas: Não. Porque não minto, não sacaneio e não crio expectativas nas garotas.
Dennis: Não me considero, embora o mundo inteiro não concordar, mas a canalhice que utilizo é apenas para superar meu lado tímido-travado-nerd com as mulheres. Sacanear de fato nunca aconteceu.


O que você acha infalível na hora de conquistar uma mulher?


Eduardo: Nada é infalível! A melhor maneira seria uma combinação de charme, beleza (sim, considero isso importante), boa aparência, um bom papo e claro, poder de persuasão. Se o cara souber usar essas coisas a seu favor, tem excelentes chances de se tornar um grande canalha! Ou o homem que toda mulher quer!
Lucas: Se o lance for firmeza a sinceridade cai bem, o olho no olho, a franqueza, e o dizer o se que sente. Assim é mais legal, rápido e fácil!
Dennis: Por mais que a MENTIRA seja a arma mais infalível do mundo, prefiro utilizar a seguinte técnica: exaltar alguma qualidade que a moça tem.


Você prefere uma mulher cheia dos “acessórios da beleza” (última postagem) ou mais natural? Por quê?


Eduardo: Gosto de mulher que se preocupa com a aparência. Sou totalmente a favor de qualquer coisa que as deixem mais bonitas. Que homem não gosta de uma mulher bem vestida, cheirosa e bem cuidada? Não tenho nada contra as chapinhas, saltos, maquiagens... Muito pelo contrário. Sou a favor também dos silicones, lipos e afins. Não importam os meios utilizados pra ficar bonita, o importante é o resultado!
Lucas: Gosto mais das naturais que buscam através da simplicidade a beleza. Roupas simples com estilo, maquiagem leve, acessórios discretos e bonitos. Aquelas que acordam com o olho inchado, o cabelo bagunçado, mas ainda são as mesmas.
Dennis: Natural, é lógico!!! Vaidade demais nunca é legal, a mulher muito vaidosa é um porre, não tem bom humor.


“(*) Doce” funciona com você?

Eduardo: Funciona com todos os homens! Claro que depende da situação e da mulher. Tem aqueles casos que, quando a mulher começa com frescura, o cara já parte pra outra. Mas com certeza, todo homem, sem exceção, já correu ou vai correr atrás de uma mulher que fez um docinho.
Lucas: Nops, mando logo pastar, perco a paciência. O negócio é a franqueza. Quer, quer, num quer fala logo!
Dennis: Nunca!

Quando você dá um fora, é sincero ou usa uma daquelas desculpas prontas tentando evitar uma situação mais constrangedora?

Eduardo: Sou sincero! Não vejo nada de constrangedor em dizer (de maneira educada) que não estou a fim da pessoa.
Lucas: Depende da ocasião. Se a relação sempre rolou com sinceridade, sou sincero. Se rolou com aquelas desculpas esfarrapadas, darei uma desculpinha beeem medíocre!
Dennis: No caso de fim de relacionamento sempre fui sincero, mas “fora” simples de balada é muito mais fácil usar as desculpas esfarrapadas (-Nossa! Adoro aquela banda, já volto aqui.)


(E aí, homem é tudo igual? Rs...)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Super-Ervilha, ativar!

Lá se vai mais quase um mês entre um post e outro, oh god! As atualizações semanais, que vinham acontecendo bem, foram sendo engolidas pelo cotidiano. Meus motivos e um comentário que eu ouvi outro dia é que darão luz ao post de hoje.

“Por que é tão difícil ser mulher? Acho que eu preferia viver naquele tempo em que a vida da mulher era ficar bonita, cuidar dos filhos e esperar o marido chegar em casa”. Foi esse o comentário. Em tom de brincadeira, pois quem o disse é uma mulher das mais independentes e trabalhadoras. O fato é que, ainda sendo assim, ainda que brincando, ela disse. E isso demonstra que todas nós temos aquela hora estafante, de crise “(d)existencial”.

Por que, caracas, fazer parte desse mundo das ervilhas é uma coisa de louco! A gente é e deve ser muita coisa ao mesmo tempo: trabalhadora querendo sucesso profissional, dona de casa, amiga, mãe, namorada, esposa, filha, bonita, antenada, estudante, e bla bla blás.

Como conciliar tudo isso e ser tudo isso com eficiência (ainda mais nos dias de TPM)??? É desesperador pensar que o dia só tem 24 horas e você, mulher, é cobrada para ser supimpa no trabalho, para ter uma casa limpa e organizada (e depois da faxina ainda ter mãos macias e unhas bonitinhas), para ter tempo para a vida social, fofocar com as amigas, saber dos babados, ver gente, paquerar, ser inteligente e antenada com tudo o que está rolando. E se, ainda, você tiver um compromisso amoroso, prepare-se para uma maratonaaaaaa! Depilação frequente e inadiável (ninguém aprecia “Vera Fischer”), atenção exclusiva algumas vezes ao dia, uns probleminhas para resolver de vez em quando e disposição sexual. E se, mais uma vez, ainda, você tiver filhos... Bom, deixa pra lá. Quando eu tiver um eu escrevo sobre.

Bom, foi pensando em tudo isso, e vivendo essa loucura deliciosa que é ser mulher (eu a-d-o-r-o [deve ser porque eu nunca tive cólica {morram de inveja! rs!}]) que eu pensei em algumas estratégias pra gente ir driblando o tempo e conseguir fazer boa parte daquilo que nos torna mulheres das boas, ervilhísticamente falando:

Lição 1: Arrumando a casa, ficando bonita e fazendo o social


- Prepare-se para fazer aquela faxina que sua casa precisa e só você sabe fazer. Claro que isso é no final de semana, ou de madrugada, porque o tempo que você vai precisar só encontra nesses dois períodos citados.

- Ente no seu msn.

- Deixe o telefone por perto.

- Coloque um creme super-power nos cabelos e uma touca. Eles estarão hidratadíssimos ao final da tarefa.

- Ligue uma música bem dançante.

- Limpe a casa dançando. Suba, desça, requebre, abaixe, rodo pra cá, teia de aranha pra lá; Não tenha dó dos quadris, faça o “Funk da Faxina”. Você vai perder milhaaares de calorias e ficar em boa forma (e casa vai ficar impecável!). Só não esqueça de beber água.

- Entre uma requebrada-vassourada e outra, vá no msn e converse com alguém, pergunte ‘qual a boa do fds’ (kkkkkkkk). Mantenha contato.

- Quando for fazer uma atividade em que fique parada, tipo lavar uma pia de louças, ligue para os amigos. Apoie o telefone entre o ouvido e o ombro e manda bala naquela panela preta que você precisa deixar prata de novo. Sorte sua se a pia estiver lotada, pois você terá a oportunidade de se atualizar de tudo que está acontecendo com seus amigos e todas as baladinhas quentes do final de semana.

- Deixe um alicate de unhas do lado da pia. Quando a louça estiver limpa, suas cutículas estarão praticamente derretidas e caindo. Use o alicatinho e..pronto! Sua pia sem gordura e sua unha sem cutículas!

- Quando for lavar o banheiro, jogue água pra cá, pra lá, sem dó. E faça isso descalça. Quando o banheiro estiver pronto, procure o alicate (que eu espero que você não tenha usado e deixado na pia da cozinha!). Unhas do pé, ok!

- Lembrete: água e msn.

- Quando terminar a faxina, tome um banho de rainha. Os cabelos vão estar uma seda, as unhas feitas e a casa brilhando. Só as mãos vão estar fedendo a Qboa, mas passa bastante hidratante cheirosinho que passa, ta?!

- Agora é só meditar por 10 minutos (mais que isso você dorme), se arrumar, tomar um guaraná em pó e ir pra rua encontrar seus amigos.



Lição 2: Paquerando, resolvendo probleminhas e se informando


- Quando você for pro trabalho e tiver que enfrentar um trânsito infernal, ligue o rádio numa estação de notícias. É bem divertido. Você se conecta nas notícias e fica sabendo de um monte de desgraça que são muito maiores que um engarrafamento bobo. Você fica feliz (e informada).

- Sempre com o rádio ligado, fique atenta aos “vizinhos” no sinaleiro. Essa é a hora da paquera. Já que você não tem tido muito tempo de ir naqueles bares deliciosos cheios de homens interessantes, paquere no trânsito mesmo. Se você for tímida, há uns benefícios chamados buzinha, luz alta, etc, rs. E, se o cara com quem você flertou é um chato, ótimo, em alguns segundos o sinal abre e você está livre, uhu!

- É incorreto e contra a lei o que vou dizer... Mas, se você confia na sua atenção (quer dizer, se sabe prestar atenção em mais de uma coisa simultaneamente) use o período no trânsito para resolver probleminhas do cotidiano também. Ligue na sua imobiliária para solicitar aquele boleto do aluguel que você jogou fora, sem querer, durante a faxina; faça uma ligação pra sua operadora de telefone para resolver um problema (sempre há problemas para resolver com operadoras), marque aquela consulta que você quer fazer, enfim..essas coisinhas. Que outro tempo melhor para fazer isso?

- Não se esqueça das notícias e dos vizinhos nos sinaleiros.

- Quando chegar ao destino final, você estará ligada nas notícias, vai ter resolvido algum problema e vai ter o telefone de alguém interessante pra ligar mais tarde (ou vai descobrir que ta cada vez mais difícil arrumar uma paquera, rs).



Bom, por hora, são só essas duas lições. Preciso estender a roupa que ficou batendo na máquina enquanto eu escrevia. E o jantar tá quase queimando.